Prova Brasil

A Prova Brasil é uma avaliação diagnóstica  e tem como objetivo avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. 

A primeira Prova Brasil foi aplicada no ano de 2005, com a finalidade de avaliar as habilidades dos alunos do 5° e 9° ano do ensino fundamental em língua portuguesa e matemática. Mede o avanço do ensino e é o termômetro para o crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB.

A Prova Brasil é construída a partir dos seguintes descritores: localização de informações no texto; estabelecimento de relações entre as partes do texto; inferir o sentido de uma palavra ou expressão; inferir uma informação explicita; interpretar o texto; identificar o tema; identificar o conflito; estabelecer relação de causa e efeito; identificar a finalidade do texto; identificar as marcas lingüísticas; distinguir um fato; estabelecer relações lógico-discursiva; identificar efeitos de ironia ou humor; identificar o uso da pontuação.

O papel do livro didático

A partir dos principais objetivos do PCN, que são: compreender a cidadania, conhecer e valorizar a pluralidade brasileira, utilizar distintas linguagem, utilizar diversas formas de informação, etc.


De acordo com Luiz Antônio Marcuschi e Irandé Antunes há uma mudança perceptiva entre os alunos de algum tempo atrás e os alunos da atualidade. Além disso, os autores relatam que ainda há práticas que não adequadas nos dias de hoje, pois os alunos de hoje são que convivem com as ferramentas tecnológicas. E as práticas do ensino da Língua Portuguesa devem condizer com o contexto desses alunos. Os autores sugerem que o ensino para obter os resultados esperados é necessário que haja um contato com a língua.


O livro “ Aprender Juntos” Português, do autor Adson Vasconcelos, 3º ano, segunda edição, ano 2008 é uma obra atualizada conforme o acordo ortográfico e faz parte do PLND ( Programa Nacional do Livro Didático) . O livro é dividido em quatro temas principais, e dentro desses quatro temas há três subtemas. Os quatro temos são: Crescendo, Do fundo do baú, Amizades, Somos todos diferentes.
Além disso, o livro tem as seguintes seções Hora da Leitura, Produção de Texto, Nossa Língua-Gramática, Nossa Língua-Ortografia, Uso do Dicionário.




Este livro propõem o acesso a leitura, a produção escrita, a oralidade, aos conhecimentos gramaticais, a ortografia, trabalhando em grupo os temas transversais e a interdisciplinaridade, a ética e a cidadania, etc.

O PCN e a Língua Portuguesa

Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN servem de referência para qualidade do ensino. Tem como objetivo propiciar subsídios para elaboração e reelaboração do currículo, tendo em vista um projeto pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor.

Os PCN, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e apresentar idéias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCN não são uma coleção de regras e sim, um pilar para a transformação de objetivos, conteúdo e didática do ensino.

O PCN de Língua Portuguesa tem como principal fundamento desenvolver a compreensão da língua escrita e falada. Além disso, o PCN sugere trabalhar com vários gêneros textuais e dessa forma estimular a capacidade criativa do aluno para que crie textos e externe seus ideais.

Sugere também a utilização, a valorização, o respeito pelas variações lingüísticas. Pois, não existe a forma correta da língua mesmo porque a língua é mutável.

Quanto à escrita deve-se orientar lembrando as peculiaridades, o conhecimento das letras, a formação das palavras, as regras ortográficas e pontuação. E a partir disso, o aluno criar a capacidade de construir sua própria escrita.

Dessa forma, pretende-se criar um aluno crítico e reflexivo. Que esteja apto a ler e identificar qualquer gênero textual. E também seja capaz de produzir texto que seja compreendido por qualquer falante da Língua Portuguesa.

Gêneros Textuais

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Slides do Texto: Gêneros Textuais: definição e funcionalidade

Avaliação e suas inovações

A avaliação formativa, se distingue da avaliação tradicional devido às suas práticas inovadoras, que não tem o intuito de aprovação ou reprovação. Mas, é aquela que objetiva a formação do aluno através dos processos cognitivos e comportamentais. Esse processo comportamental, não visa unicamente os valores definidos pelo professor. Essa avaliação ocorre de forma contínua. E o princípio dessa avaliação está na aprendizagem e no avanço do aluno. Sendo responsável por uma educação que visa “qualidade, democracia, ética e transformação”. A avaliação formativa compreende as seguintes características: é informativa, é informativa para os dois sujeitos do processo (professor-aluno), é o suporte para as aprendizagens dos alunos e reguladora do trabalho do professor.  

O portfólio eletrônico é uma ferramenta que permite a avaliação formativa. Pois, segundo Ivanildo Amaro se caracteriza por um conjunto de produções do aluno em seu processo vivenciado de aprendizagem e de construção de conhecimento. Os princípios que orientam o portfólios são: reflexão, construção/elaboração, criatividade, autoavaliação, parceria e a autonomia.

Essa avaliação, através do portfólio tem vantagens e inovações. Suas vantagens e inovações são percebidos por algumas características como: maturidade no processo de construção do conhecimento, socialização, o fornecimento de informações onde o próprio aluno é capaz de perceber seu desenvolvimento, construção da sua autonomia.

Mas apesar disso, ainda existem algumas dificuldades na implementação dessa avaliação. As dificuldades apresentadas foram devido à administração do tempo, na escrita, limitações quanto ao registro, excesso de aluno, impossibilitando o processo de socialização, ansiendade devido as novidades, falta de intimidade com a tecnologia e falta de criatividade. A superação ocorrerá de forma gradativa.

Video " O poder do discurso"

O discurso "alienador" ou "libertador"

As classes dominantes, constantemente, utilizam o discurso para construir suas verdades, através das mídias como: TV, rádio, internet e etc. O papel do professor é desconstruir os discursos de desigualdades, através de práticas pedagógicas que possibilitem o respeito ao outro. Uma forma muito viável é o diálogo. Pois, o diálogo é uma prática libertadora.

E no livro “A ordem do discurso”, Michel Foucault relata a analogia entre o discurso e a relação de poder que existe no discurso. De acordo com Foucault “Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, as interdições que o atingem revelam logo, rapidamente, sua ligação com o desejo e com o poder. (pág.10) Então, podemos afirmar que nenhum discurso é inocente, todo discurso tem uma intenção. Essa intenção pode ser para alienação ou para a libertação.